Ao contarmos a história da música angolana, certamente iríamos precisar de bibliotecas vivas para descrever todos os capítulos, de A a Z. O consagrado rei da música angolana Elias Diá Kimuezo é uma referência cultural e fonte de informação em relação à história da música em Angola.
Recentemente, o cantor Yuri da Cunha homenageou Elias Diá Kimuezo, onde estiveram familiares, amigos e alguns artistas, como é o caso de Eddy Tussa. O cantor interpretou algumas músicas que deixaram o “mais velho” maravilhado.
Elias Diá Kimuezo é de facto um verdadeiro Rei, pelas qualidades que possui: muito cortez, afável, educado e há quem diga que é de poucas palavras, na verdade, é uma série de características que saltam à vista de qualquer um.
Elias “das barbas” caracteriza-se pelo estilo semba, rumba e bolero. A alcunha, devido à sua barba grande, foi-lhe atribuída na sua juventude.
O músico e compositor Elias José Francisco destaca-se pela sua naturalidade em cantar na língua nacional Kimbundo; fez parte de um movimento de músicos que tiveram um papel crucial durante a repressão colonial, usando a sua música para a construção de uma consciência nacionalista, contribuindo para a resistência e luta anticolonial.
Detentor da carteira profissional número um, Elias Diá Kimuezo começou a cantar aos 15 anos e lançou o seu último disco em 2005, intitulado “Sucessos do Passado”, produzido pela Maianga Produções.
Em meados da década de 60, Elias Diá Kimuezo foi considerado “O Rei da Música Angolana” pelo Centro de Informação e Turismo de Angola (CITA), em função da qualidade e constância do seu desempenho na conservação da música nacional.
Elias Diá Kimuezo é autor de sucessos como: “Kalumba”, “Ressurreição”, “Samba” e outros. Nasceu aos 2 Janeiro de 1936, no Bairro Marçal, em Luanda.
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