Teresa Kutala Firmino, artista sul-africana com descendência angolana, promove hoje, a partir das 18h00, um Estúdio Aberto, no Espaço Luanda Arte (ELA).
A artista multimédia, radicada em Joanesburgo, que trabalha com pintura, fotografia e performance, depois de quatro intensas semanas, Teresa vai mostrar, em primeira mão, o relato do que foram estas semanas de pesquisa in loco, numa converds com moderação do curador angolano Marcos Jinguba.
A artista faz parte de um colectivo chamado “Kutala Chopeto”, que começou como uma investigação sobre a história comum que está ligada ao Batalhão 32, os soldados que se estabeleceram em Pomfret após a Guerra da Fronteira.
A artista questiona o que há no corpo e na mente da mulher negra que, apesar do trauma, continua a prosperar. Ela está realmente viva, ou está em constante melancolia enquanto existe após o colonialismo, a guerra civil e a traição? Negociar o trauma é perceber que o seu agressor possivelmente faz parte de um ciclo maior de abuso? Essas questões serão respondidas mais logo.
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