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Tem sido cada vez mais recorrente no mercado musical angolano ver artistas optarem pela criação “estratégica” de polémicas em véspera de novo lançamento musical para alavancar o trabalho. Os casos mais recentes são dos cantores: Chetekela, Scró Q Cuia e Bruno de Carvalho.
Em janeiro deste ano, Scró Que Cuia e Bruno de Carvalho deixaram de se seguir nas redes sociais após um alegado desentendimento entre ambos. Poucos dias depois, um áudio vazou na internet no qual o ex-dirigente desportivo, Bruno de Carvalho, acusava o cantor angolano de ingratidão. Sem hesitação, Scró reagiu, revelando que Bruno é uma pessoa difícil de lidar. Assim, a polémica instalou-se.
No mesmo mês, quando todos acreditavam na suposta polémica, Scró Que Cuia revelou que tudo não passou de uma estratégia para promover a música “Aqueceu”, com a participação especial de Liliana Almeida. Na plataforma YouTube, a música já conta com mais de 600 mil visualizações.
Chetekela também seguiu os passos de Scró e Bruno ao encenar uma “polémica” sobre uma suposta infidelidade conjugal sua na véspera do seu casamento com Edna Suraia. Durante uma live, Chetekela foi acusado de trair a sua esposa com a criadora de conteúdos Boneca Negra. A cena rapidamente viralizou, mas mais tarde foi revelado que tudo fazia parte de um plano estratégico para direcionar a atenção para a sua nova música “Vivi Fiel”, já disponível nas redes sociais.
O que talvez os artistas se esquecem é que a estratégia de criar polémica para promover música pode trazer alguns riscos, incluindo a falta de credibilidade. Quando os artistas recorrem a essas táticas, correm o risco de perder a confiança do público, pois as pessoas podem sentir que estão a ser manipuladas ou enganadas.
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