
Embora a limpeza seja uma parte importante dos cuidados com a pele, muitas vezes ela deixa a pele com uma sensação desconfortavelmente esticada. Um novo estudo publicado no PNAS Nexus revelou os mecanismos por detrás desta sensação estranha e poderá ajudar as empresas de cosméticos a melhorar a experiência de limpeza.
A rigidez que sente após a limpeza é talvez a pior parte da rotina nocturna. Em vez de se sentir bem purificada, parece que a pele está completamente limpa. Isso acontece porque os produtos de limpeza removem alguns dos lipídios que ajudam a manter a pele húmida, fazendo com que a camada mais externa da pele (o estrato córneo) se contraia.
Os pesquisadores suspeitaram que envolvia um tipo específico de receptor sensorial na pele, conhecido como ‘mecanorreceptores’ e usaram uma combinação de experiências em laboratório, modelagem computacional e dados de testes em pessoas para explorar essa teoria.
Para confirmar as descobertas do modelo, o estudo comparou-o com dados de testes em pessoas, nos quais as pessoas testaram os produtos de limpeza.
Primeiro, a equipa de pesquisa aplicou seis produtos de limpeza diferentes e nove hidratantes diferentes em amostras de pele de doadores adquiridas nas bochechas, testa e abdómen. Eles mediram as mudanças no estrato córneo após a aplicação.
Esses dados de mudança foram então conectados a um modelo de pele humana, que preveria os sinais que os mecanorreceptores enviariam ao cérebro – essencialmente, seria capaz de prever que produtos de limpeza, ou hidratantes, fariam as pessoas sentirem rigidez, ou não, na pele.
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