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Desde pequena que Iesha se apaixonou pelas botas, inspirada na icónica cantora Joelma da antiga Banda Calypso. Esta escolha estilística, pouco convencional para uma fadista, tornou-se a sua marca registada, criando uma identidade única que se destaca no cenário musical. “Quem olha para mim, não consegue associar a imagem de uma fadista com o uso de botas“, comenta Iesha, a sorrir.
O cabelo encaracolado é outro elemento essencial que compõe a imagem da artista como fadista. “São os cachos que me destacam e me transformam na fadista que sou hoje“, explica.
Iesha revela que o seu percurso musical começou cedo, aos oito anos, sob a influência da mãe na igreja Metodista. Com o tempo, a sua paixão evoluiu de pequenos grupos de coro para duetos com grandes nomes, como Anselmo Ralph, e para a gravação do seu primeiro álbum, “IESHA VIAGENS“, em Lisboa.
Apesar das dificuldades no mercado angolano para o estilo fado, Iesha encontrou maneiras de modernizar a moda clássica sem perder a essência do género. Orgulhosa do seu percurso, a fadista destaca a importância de se manter fiel à sua identidade, algo que é ainda mais facilitado pela sua estilista de confiança, Luzia da Silva.
“Para mim, a autenticidade pessoal vai muito mais além das roupas que vestimos“.
Iesha acredita que a sua autenticidade e estilo pessoal são fundamentais para transmitir quem realmente é e os valores que preza, desafiando padrões de beleza e vestimenta impostos pela sociedade.
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