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Afinal, o que significa “QR”? A história desta tecnologia é mais antiga do que parece

Assim como “Wi-Fi”, o termo “QR” é usado frequentemente em situações do dia-a-dia, mas nem toda a gente sabe o que significa. Os falantes de inglês fazem uso frequente de abreviaturas para encurtar a comunicação ou para lhes conferir um tom mais casual. No entanto, ficamos tão habituados a esses termos abreviados, que às vezes usamo-los sem saber o que significam.

Afinal, o que significa “QR”? A história desta tecnologia é mais antiga do que parece

“QR” significa “Resposta Rápida”. “O código QR foi iventado em 1994 por Masahir, engenheiro da empresa japonesa Denso Wave. O código QR foi originalmente desenvolvido para rastrear peças de automóveis durante o processo de fabrico, mas rapidamente ganhou popularidade também noutras indústrias”, explica Vahid Behzadan, professor assistente de ciência da computação e ciência de dados na Universidade de New Haven.

O professor observou que esse tipo de código de barras bidimensional é ideal para o uso em diversos contextos, porque é fácil de ler, pode ser lido de qualquer ângulo e é capaz de armazenar mais informações do que o código de barras linear tradicional.

Embora o código QR tenha sido desenvolvido na década de 1990, ele só ganhou ampla consciência cultural nos últimos anos. Behzadan atribuiu esse aumento à crescente popularidade dos smartphones, que possuem câmaras que permitem a fácil leitura de códigos QR, e à adopção dessa tecnologia pelas empresas, que utilizam os códigos para direccionar os clientes aos seus sites, fornecer informações sobre as suas ofertas e muito mais.

Afinal, o que significa “QR”? A história desta tecnologia é mais antiga do que parece

“A pandemia levou a um aumento na utilização de códigos QR para pagamentos sem contacto e para proporcionar aos clientes o acesso a menus, informações sobre produtos e outros recursos sem ter de tocar em superfícies físicas”, explicou. “É difícil dizer com certeza se os códigos QR teriam alcançado um uso tão difundido neste ponto sem a pandemia do COVID. No entanto, está claro que a pandemia acelerou a adopção de códigos QR, tanto pelas empresas, quanto pelos consumidores.

Outrossim,  “os cibercriminosos podem criar códigos QR maliciosos que levam a sites de phishing, ou downloads de malware”, disse Behzadan.  Para evitar ser vítima desses tipos de golpes, certifique-se de digitalizar apenas códigos QR de fontes conhecidas e repasse aqueles que parecem suspeitos. Se for direccionado para um site suspeito, não insira nenhuma informação pessoal.

Também pode baixar uma aplicação de leitura QR confiável que irá alertá-lo se um código for problemático. Mantenha o seu telefone actualizado para que os seus recursos de segurança possam proteger o seu dispositivo contra malware. “É importante estar vigilante e ter cuidado ao ler códigos QR, especialmente se forem de fontes desconhecidas”, afirmou Behzadan. “Se não tem certeza se um código QR é seguro, é melhor agir com cautela e não o digitalizar”.

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