O planejado leilão dos bens pessoais de Nelson Mandela foi suspenso após a contestação da Agência Sul-Africana de Recursos do Património (Sahra). A filha mais velha de Mandela, Makaziwe Mandela, tinha a intenção de leiloar objetos como aparelhos auditivos, bengalas e óculos de leitura a 22 de fevereiro, visando angariar fundos para a criação de um jardim memorial próximo ao túmulo de seu pai.
Embora a Sahra tenha perdido o caso inicialmente, planeja recorrer da decisão. O Ministro das Artes e Cultura da África do Sul, Zizi Kodwa, defendeu a suspensão do leilão, destacando a importância de preservar o legado de Nelson Mandela, considerado parte integral da herança sul-africana.
“É, portanto, importante que preservemos o legado do ex-presidente Mandela e garantamos que as experiências de trabalho da sua vida permaneçam no país para as gerações vindouras”, afirmou Kodwa.
O neto de Mandela, Ndaba, também expressou a sua oposição ao leilão, reforçando a relevância de manter as vivências e a memória de Nelson Mandela no seio do país. O ex-presidente sul-africano, símbolo da luta contra o regime de minoria branca, faleceu em 2013 aos 95 anos, após quase 30 anos de prisão, tornando-se o primeiro presidente negro da África do Sul em 1994.
Gostarias de escrever para a Chocolate? Aceitamos sempre colaborações com convidados da nossa comunidade e estamos sempre à procura de novos colaboradores. Entra em contacto connosco e vamos discutir as tuas ideias.