Gordura deve estar no top 3 das palavras mais aterrorizantes do mundo. Resultado: decidimos manter o máximo de distância possível. Por outro lado, damos prioridade apenas a alimentos light e integrais. E, adivinhe: está a fazer tudo errado.
A alimentação deve ser variada e equilibrada, pelo que não podemos eliminar totalmente um nutriente, incluindo a gordura.
“Ela pode e deve ser inserida no nosso dia a dia, desde que com moderação. É claro que nem todas as gorduras são boas, por isso o importante é saber escolher as melhores fontes e consumir cada uma na quantidade certa“, recomenda a nutricionista Bárbara de Almeida Araújo.
Há apenas um tipo de gordura que deve evitar: a saturada. Ela está presente, sobretudo, em produtos de origem animal e o seu consumo excessivo está associado ao aumento do risco de acidente vascular cerebral, alguns tipos de cancro e outros problemas de saúde.
Por outro lado, as gorduras monoinsaturada e polinsaturada, como ómega 3, 6 e 9, presentes em produtos de origem vegetal, são fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Porquê? Ajudam na redução do colesterol, no desenvolvimento cerebral e na diminuição da inflamação.
Há mais um benefício, talvez inesperado, no consumo destes tipos de gordura: aumentam a sensação de saciedade, podendo ajudar na perda de peso.
Porém, de acordo com a autora do blogue “Manias de Uma Dietista“, apesar de serem saudáveis e aliados no processo de emagrecimento, não devem ser consumidos em excesso.
“Não nos podemos esquecer que também têm calorias (um grama de gordura fornece nove calorias). Portanto, se abusarmos, é claro que podem engordar. Moderação é a chave de tudo”, destaca.
Abacate, azeite extra virgem, linhaça, manteiga de cacau, oleaginosas, óleo de coco, sardinha, sementes de cânhamo, sementes de chia são os integrantes desta lista liberada e saudável.