O Goethe-Institut dá início hoje à 2.ª edição do Festival “O Futuro Já Era”, que decorre até ao próximo dia 22 no emblemático Cine São Paulo, em Luanda. A iniciativa celebra os 16 anos de presença do instituto em Angola, oferecendo uma programação rica e multidisciplinar que promete encantar o público.

O festival apresenta uma combinação de cinema, música, teatro, dança, stand up comedy, artes plásticas, performances, oficinas criativas e tertúlias. Amanhã, o destaque vai para a oficina “O Som da Dikanza”, orientada por Jorge Mulumba às 14h00, a exposição “A Memória como matéria da criação artística” de Jamil Osmar “Parasol”, bem como a mostra “Em Nome da Avó, da Mãe e das Filhas”, com obras de cinco artistas angolanas.
A noite será marcada pelo concerto “Canta Kizomba” com Lito Graça e, posteriormente, música ao vivo com Cláudio Arte Jazz. O evento contempla ainda uma programação especial dedicada ao público infantil, sob curadoria da Biblioteca Contr’Ignorância.
Segundo o Goethe-Institut, o objetivo é revitalizar o Cine São Paulo com uma agenda cultural democrática e de qualidade, homenageando ritmos como a kizomba, o semba e o muzongué luandense, bem como a literatura e a memória histórica de Angola.
Enquanto primeiro instituto cultural alemão na África lusófona, o Goethe-Institut continua a promover o intercâmbio cultural entre a Alemanha, Angola e o mundo, por meio de acções de formação e internacionalização de empresas criativas.
Texto: Gracieth Issenguele