Uma das estreias mais aguardadas do universo cinematográfico: “O Superman”, o novo filme da DC Comics, já está em cartaz desde 11 de julho e promete conquistar tanto os fãs mais fiéis como os curiosos por uma narrativa renovada sobre o ícone dos super-heróis.
Realizado e escrito por James Gunn, e produzido por Peter Safran — nomes de peso no cinema de entretenimento — o filme traz uma abordagem jovem, humana e surpreendente de Clark Kent. Protagonizado por David Corenswet, com atuações de Nicholas Hoult e Rachel Brosnahan, o enredo mergulha numa fase menos explorada do herói: os seus primeiros passos enquanto repórter em Metrópoles, enquanto tenta equilibrar a sua identidade como Superman e a vida quotidiana como Clark.


Inspirado na série de banda desenhada All-Star Superman, o longa retrata um Kal-El mais próximo dos dilemas humanos. Três anos após assumir o manto de salvador da humanidade, vemos o herói a impedir um conflito diplomático entre as nações fictícias Borávia e Jarhanpur, onde começa a teia de manipulações do vilão Lex Luthor. O magnata não mede esforços para destruir a imagem pública do herói, lançando um clone–Ultraman–como arma de sabotagem, tudo sob um disfarce perfeito: o “Martelo de Borávia”.
Visualmente impactante e com diálogos que resgatam o espírito clássico da DC, “O Superman” aposta também numa linha emocional, com destaque para a relação de Clark com Lois Lane e a constante dualidade entre os seus poderes e as suas responsabilidades. A produção ficou a cargo da Troll Court Entertainment e da Safran Company, garantindo uma estética cuidadosamente lapidada e efeitos visuais de alto nível.
Para quem procura um filme de acção com profundidade narrativa e um toque de frescura na mitologia do super-herói mais conhecido do planeta, esta é uma estreia imperdível.
Texto: Gracieth Issenguele
