Na sequência da extinção, no ano passado, da Empresa Nacional de Discos e Publicações – ENDIPU, por Despacho publicado na quarta-feira, 14, o Presidente da República autoriza a exclusão do edificio que albergava a sede da ENDIPU, na Ingombota e delega à ministra das Finanças a competência ou a faculdade de subalugar a infraestrutura para afectar o referido imóvel à Agência Nacional das Indústrias culturais e Criativas recentemente criada.

Para o ministro da Cultura, Filipe Zau, o Despacho Presidencial número 132/ 25 de 14 de Maio é um “pequeno embrião já, mas é um alerta de um começo de algum alerta de que as indústrias culturais e criativas são sensíveis ao Executivo tal como aos artistas”, considerou.
Numa mesa-redonda sobre as indústrias criativas, após a visita de quadros da UNESCO no Palácio de Ferro, esta sexta-feira, Filipe Zau apelou a maior divulgação da indústria cultural e criativa.
A Empresa Nacional de Discos e Publicações – ENDIPU, extinta por decreto presidencial em 2024, tinha sido criada em julho de 1992, após o confisco de bens da Companhia de Discos de Angola.
A Agência Nacional das Indústrias Culturais e Criativas – ANICC, recentemente criada, tem como objecto conceber e implementar a política e estratégia de Estado em relação à actividade cinematográfica e audiovisual, apoiar o desenvolvimento, a produção e a divulgação do cinema e do audiovisual, enquanto formas de expressão artística, bem como a salvaguarda da produção cinematográfica e audiovisual nacional.
Texto: Redacção