Se és apaixonado por aprender novas coisas, viver experiências autênticas e mergulhar no quotidiano rural, Angola oferece fazendas incríveis que unem natureza, tradição e conhecimento.
Aqui está um top 3 de fazendas que merecem a sua visita:
• Fazenda Cleomas (Kwanza-Sul)
A Fazenda Cleomas é um exemplo inspirador de inovação agrícola. Situada no Libolo, província do Cuanza Sul, a fazenda nasceu do sonho de cinco irmãos de reactivar a antiga propriedade dos seus pais, que até à década de 1990 se dedicava essencialmente à produção de café. Hoje, a área produtiva da Cleomas ultrapassa os 700 hectares com 400 hectares já plantados e destaca-se especialmente na produção de citrinos, além de cultivar uma variedade de outros frutos. A fazenda oferece visitas guiadas para quem deseja entender melhor os processos de cultivo, produção e gestão sustentável no campo. Para os que procuram uma experiência mais completa, a Cleomas também dispõe de bangalôs confortáveis para receber visitantes que queiram passar mais tempo em contacto com a natureza. É uma paragem obrigatória para os curiosos e entusiastas da agricultura moderna.

• Fazenda Xixila (Kwanza-Sul)
A Fazenda Xixila proporciona uma verdadeira imersão na vida rural angolana. Especializada na destilação de aguardente e na produção de vinho, esta fazenda combina tradição com sabores autênticos da região. É ideal para quem procura aprender sobre práticas agrícolas tradicionais, acompanhar de perto o processo artesanal de produção de bebidas locais e desfrutar da tranquilidade do campo.

• Fazenda Irmãos Chaves (Kwanza – Norte)
A Fazenda Irmãos Chaves é um destino educativo e encantador. O local oferece uma combinação de técnicas agrícolas modernas e métodos tradicionais, com foco em sustentabilidade. É perfeita para visitantes que querem conhecer de perto a realidade das produções familiares e o impacto local.

Essas fazendas são muito mais do que destinos turísticos, são escolas vivas, onde se aprende com a terra, com as pessoas e com a cultura que sustenta Angola rural.
Texto: Michela Silva