Não só de alimentos novos e com nomes esquisitos são feitas as listas de super ingredientes que ajudam a emagrecer. Prova disso é o facto de aqueles que temos na despensa e no frigorífico, como a salsa e os espinafres, serem bastante populares. Pode tomar nota de mais um: tomate.
Há várias razões para incluir este alimento no seu dia a dia. Para começar, é um fruto rico em licopeno — um antioxidante que nos protege dos radicais livres presentes nas células. E mais: quando aquecido, é libertado em maior quantidade. O tomate também contém alto teor de vitamina C, potássio, fibra e folato.
Segundo a nutricionista portuguesa Bárbara de Almeida Araújo, o seu consumo está associado a uma redução do risco de desenvolver cancro, nomeadamente da próstata, e doenças cardíacas.
“Combate o envelhecimento muscular e ajuda a manter a saúde da pele, cabelo e ossos”, acrescenta.
Em 2010, um grupo de investigadores da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário concluiu que as características antioxidantes do tomate têm reflexos positivos na saúde. Durante um mês, várias alunas do Instituto Politécnico de Saúde do Norte consumiram um tomate por dia. No final, descobriram que os níveis de triglicéridos e colesterol baixaram significativamente, apresentando uma correlação proporcional com a diminuição de peso.
Na altura, Ana Vinha, uma das responsáveis pela investigação, disse que ficou provada “a importância da mentalização social, cultural e económica para o aumento do consumo deste fruto”.
No que diz respeito ao processo de emagrecimento, 100 gramas de tomate significam apenas cerca de 18 calorias. É por isto, principalmente, que este fruto se tornou viral no mundo. É também por este motivo que é visto como um alimento com calorias negativas. O que é isto?
Segundo a especialista, a teoria das calorias negativas diz que existem alimentos com tão poucas calorias que, durante o processo de metabolização, o nosso organismo gasta mais energia a digeri-los do que seria de esperar. Ou seja, estes alimentos acabam por aumentar a saciedade e preencher mais espaço no estômago sem comermos grandes quantidades. O resultado é um défice de calorias que pode ajudar a perder peso.
Fonte: Nit
Texto: Andreia Guerreiro