Na noite do dia 22 de Maio, foi finalmente apresentada a primeira colecção de luxo Fenty, com direito a festa em Paris, para celebrar a abertura da primeira pop-up da marca, que terá peças vendidas principalmente online.
A luxuosa colecção é composta por peças de alfaiataria e peças denim, com ombros muitos destacados, foi criada em parceria com o grupo de luxo LVMH, e reúne artigos que Rihanna queria ter no seu próprio closet , mas não conseguia encontrar. “É muito comum para mim entrar numa loja e pensar, ‘Adoro isto, mas gostava que fosse mais assim, ou numa cor ou num tecido diferente’ – e agora podemos ter isso”, disse Rihanna, à Vogue. Os pontos altos da coleção incluem fatos construídos com corpetes incluídos e ombros estruturados, vendidos com bolsas de cintura correspondentes, camisas masculinas em algodão e casacos oversized com diversos bolsos em ganga pura japonesa. “Adoro silhuetas fortes e que as mulheres pareçam confiantes, e é isso que quero atingir com esta coleção”, revelou.
A estreia estendeu-se ainda, aos acessórios das pontiaguadas sandálias em tons eléctricos e neutros, aos óculos de sol statement e às joias ousadas e arquitetónicas em ouro polido com pavé de cristais.
No que diz respeito as peças da colecção a estrela multifacetada garantiu: “A espera de seis meses não vai existir; assim que vês, podes comprar. Tu olhas, adoras e queres, e é assim porque é como eu sou, eu não quero esperar, eu vejo as novas coleções dos designers e penso, ‘O look 11, eu preciso dele!’ É frustrante quando não podes comprar logo. Esta estratégia de venda é uma estreia no setor de luxo. Eu aprecio muito que a LVMH seja flexível o suficiente para me deixar ter uma perspetiva diferente sobre a forma como quero que os lançamentos funcionem”, acrescentou.
Peças Fenty, concebidas como verdadeiras obras de arte? Sim, pelos menos segundo a perspectiva de Rihanna. “Estamos a usar os melhores materiais com que alguma vez trabalhei; tudo foi construído na perfeição. Queremos ter a melhor qualidade possível e queremos criar algo que qualquer pessoa possa usar para sempre. Conheço o processo de criação de todas estas peças”.
Numa fase em que felizmente a valorização da beleza natural da mulher é “tendência”, e que consequentemente as mulheres reais estão em evidência, a jovem empresária fez questão de experimentar as peças e garantir que as mesmas poderão ser usadas por pessoas com diferentes tipos de corpo. “Sou uma mulher com curvas, e se eu não conseguir usar as minhas próprias coisas, é um sinal que não vai resultar. Preciso de ver como assenta nas minhas ancas, nas minhas coxas, na minha barriga – é algo que vai ficar bem em mim, ou apenas numa modelo? É muito importante.”
