Nos últimos anos, a cirurgia íntima feminina, como a vaginoplastia (rejuvenescimento ou “aperto vaginal”) e a labioplastia (redução dos lábios vaginais), tem ganhado destaque entre mulheres que buscam mais conforto, autoestima e satisfação sexual.
Esses procedimentos podem ser indicados por motivos funcionais, como frouxidão após partos ou desconforto físico, mas também por razões estéticas ou de autoconfiança. No entanto, médicos alertam que nem sempre são necessários em alguns casos, a fisioterapia pélvica pode oferecer bons resultados sem cirurgia.

Especialistas lembram que o importante é que a decisão seja informada e consciente, e não baseada em padrões de beleza ou pressões externas.
Sharon Osbourne, apresentadora britânica, contou num programa de TV que teria feito uma cirurgia de “aperto vaginal” depois explicou que a história era uma brincadeira, mas acabou levantando o debate sobre o assunto.
A ex-modelo britânica, Danielle Lloyd, afirmou que após ter cinco filhos pensava em fazer uma “designer vagina” para recuperar a confiança no próprio corpo.

A actriz americana Brooke Shields revelou este ano que um médico realizou um procedimento de “aperto vaginal” sem o seu consentimento, alertando sobre a importância da autonomia e do respeito à mulher em cirurgias íntimas.

Embora algumas mulheres relatem melhora na autoestima e na vida sexual, os resultados variam, e a cirurgia envolve riscos como dor, cicatrizes e sensibilidade alterada.
O essencial é buscar um profissional especializado, conversar abertamente sobre expectativas e riscos, e lembrar que cada corpo é único e normal à sua maneira.
