É rica em magnésio, potássio, fibra, antioxidantes, cobre, selénio, vitamina B1 e fósforo, bem como fonte de cálcio, proteína e zinco. Ainda assim, a castanha do Brasil é vista como um atentado à dieta por causa do seu valor energético (656 calorias por 100 gramas). Mas e se lhe dissermos que não é bem assim?
100 gramas deste fruto seco equivalem a 66,4 gramas de gordura, 12,2 de hidratos de carbono, 14,3 de proteína e 7,5 gramas de fibra. Os últimos dois valores, sobretudo, ajudam a prolongar a sensação de saciedade. Por outras palavras, fazem com que fique sem fome durante mais tempo. E as próprias gorduras insaturadas da semente têm esse efeito.
É por isso que a castanha do Brasil, também conhecida como castanha do pará, serviu de base para uma dieta que promete uma perda de 22 quilos em poucos dias. “Inserir este fruto seco na alimentação, quando combinado com um plano alimentar hipocalórico, variado e equilibrado, pode realmente ser uma ajuda para perder peso“, explica a nutricionista Bárbara de Almeida Araújo.
Porquê? Segundo a especialista, isso deve-se ao facto de esta oleaginosa ser rica em selénio, um mineral importante para o bom funcionamento da tiróide, ajudando também a regular o metabolismo.
Para tirar partido de todas as vantagens deste alimento, incluindo a tal ajuda no processo de emagrecimento e na aceleração do metabolismo, deve consumir três castanhas por dia. Mas lembre-se de que ingerir apenas a castanha não faz milagres, é só um extra. É preciso ter uma alimentação equilibrada e adequada às suas necessidades e objetivos, assim como praticar atividade física para ter resultados.
Este super fruto seco, além de ser consumido na sua forma original, pode substituir a farinha na confeção de bolos e bolachas ou para polvilhar saladas de fruta e sobremesas.
Fonte: NiT
Texto: Andreia Guerreiro