O cetim voltou a ocupar o seu lugar de destaque no universo da moda, e a estreia de Mattieu Blazy na Chanel veio confirmar isso. A nova fase da icónica maison francesa traz uma leitura contemporânea de um clássico intemporal, provando que o luxo pode ser simultaneamente sofisticado e leve.
Na passarela, o tecido foi o verdadeiro protagonista. Peças fluidas, com brilho sutil e caimento perfeito, desfilaram em tons sóbrios, sobretudo o branco, dominando blusas e camisas que refletiam pureza e elegância. Para equilibrar a leveza, surgiram saias volumosas e modelagens estruturadas, evidenciando o jogo entre o clássico e o moderno. Entre os destaques, um vestido totalmente branco e outro preto com detalhe branco capturaram olhares pela simplicidade e requinte.

Mas o cetim não é apenas tendência — é história. Nos anos dourados de Hollywood, entre as décadas de 1930 e 1940, Jean Harlow transformou o tecido em sinónimo de glamour e sensualidade. Décadas depois, nos anos 90, Kate Moss eternizou o icónico slip dress, consolidando o cetim como símbolo de feminilidade e estilo.
Hoje, o tecido ressurge com força total, acompanhando o movimento da moda da lingerie como peça central do visual. Ícones contemporâneos como Hailey Bieber já apostaram no slip dress de cetim — e o resultado é pura sofisticação. O toque acetinado e o caimento elegante fazem do cetim um verdadeiro aliado da mulher moderna, que valoriza o conforto sem abrir mão da elegância.
Sem dúvida, este é o momento do cetim — um tecido que atravessa gerações e continua a ditar tendências, provando que o brilho da moda nunca se apaga, apenas se reinventa.

