O cancro do pulmão é um dos tipos mais letais de câncer no mundo, sendo responsável por uma elevada taxa de mortalidade. Ele se desenvolve a partir do crescimento descontrolado de células anormais nos pulmões, formando tumores que comprometem a função respiratória e, em muitos casos, se espalham para outros órgãos.

De acordo com o Instituto Nacional de Cancro (INCA), o tabagismo é a principal causa da doença, estando associado a cerca de 85% dos casos diagnosticados. No entanto, outros factores de risco também são relevantes, como a exposição prolongada à poluição do ar, substâncias tóxicas (como o amianto), e o histórico familiar de cancro pulmonar (INCA, 2024; WHO, 2023).
As consequências do cancro do pulmão podem ser graves e incluem tosse persistente, dor torácica, falta de ar, perda de peso e, em estágios avançados, metástases, que afetam órgãos como cérebro, ossos e fígado, reduzindo significativamente as chances de cura (American Cancer Society, 2024).
O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. No entanto, como os sintomas costumam surgir apenas em fases mais avançadas da doença, a detecção precoce muitas vezes é dificultada. Exames como a tomografia computadorizada de baixa dose e a broncoscopia são métodos eficazes para identificar o câncer em estágios iniciais, aumentando a probabilidade de cura (INCA, 2024).
A prevenção desempenha um papel crucial. Parar de fumar, evitar ambientes poluídos e realizar check-ups regulares são atitudes que contribuem significativamente para a redução do risco. Informar-se, adotar um estilo de vida saudável e cuidar da saúde respiratória são estratégias que podem salvar vidas.
Texto: Michela Silva
