O exercício físico é essencial para a saúde física e mental, mas nem sempre as práticas disponíveis atendem a todas as necessidades e realidades. Criar programas inclusivos implica considerar limitações físicas, condições de saúde, idade, género e contexto socioeconómico.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a atividade física regular contribui para a prevenção de doenças crónicas, melhora o bem-estar emocional e promove a integração social. De acordo com um estudo da European Network of Sport Education, adaptar exercícios a diferentes capacidades não só aumenta a adesão, como também reduz os riscos de exclusão.
A aplicação prática desta abordagem pode incluir treinos em grupos mistos, programas de reabilitação em ginásios, atividades ao ar livre com acessibilidade e a utilização de tecnologias de apoio. Segundo a Federação Internacional de Educação Física e Desporto Adaptado, a personalização dos exercícios e o acompanhamento especializado são fundamentais para garantir segurança e eficácia.
A inclusão no desporto é mais do que um conceito: é uma necessidade urgente para que todos tenham oportunidade de melhorar a qualidade de vida através da atividade física, independentemente das suas circunstâncias.




Texto: Suzana André