As dores nas articulações são muitas vezes vistas como um incómodo passageiro, mas podem esconder condições de saúde mais complexas. A reumatologista Natalie Azar alerta que essas dores não devem ser ignoradas, pois podem indicar desde lesões simples até doenças inflamatórias como artrite, fibromialgia ou até deficiências nutricionais.

Segundo a especialista, a dor articular se diferencia da dor muscular por não melhorar com o repouso e tender a piorar com o tempo. Quando associada a inchaço, rigidez ou limitação de movimentos, o sinal de alerta deve acender.
O que pode estar por trás da dor?
Artrite inflamatória: associada a doenças autoimunes, pode envolver mais de uma articulação e outros sistemas do corpo.
Desgaste natural: com o envelhecimento, a degeneração articular é comum, especialmente em áreas como costas e joelhos.
Lesões: dores que surgem após quedas ou impactos devem ser avaliadas, principalmente se persistirem por vários dias.
Fibromialgia: quando a dor articular vem acompanhada de fadiga, insónia e sensibilidade generalizada.
Infecções: infecções bacterianas ou virais podem inflamar articulações por meio da corrente sanguínea.
Deficiência de nutrientes: a falta de vitamina D e cálcio pode afectar os ossos e agravar a dor articular.
Como cuidar das articulações?
Para manter as articulações saudáveis, Natalie Azar recomenda uma abordagem preventiva: alimentação rica em nutrientes, prática regular de exercícios, boa postura, descanso de qualidade e gestão do stresse.
Texto: Suzana André