Um estudo realizado pela empresa FitRated em 2016 voltou a ganhar destaque nas redes sociais ao apontar que equipamentos de ginásio, como halteres, bicicletas ergométricas, esteiras e pesos livres, podem acumular centenas de vezes mais bactérias do que um assento de sanita. A análise chegou a identificar até 362 vezes mais colónias de microrganismos em aparelhos de uso coletivo.

Apesar do impacto do dado, especialistas sublinham que a comparação deve ser interpretada com cautela. O levantamento não passou por revisão científica e utilizou bases distintas para medir bactérias em ginásios e em casas de banho, o que compromete a precisão dos resultados.
Além disso, salientam que a simples presença de bactérias não implica necessariamente risco imediato para a saúde, uma vez que tudo depende do tipo de microrganismo e das condições de cada utilizador. Ainda assim, reforça-se a importância de manter hábitos de higiene, como limpar os aparelhos antes e depois do uso e higienizar as mãos regularmente.