Assinala-se hoje o Dia Mundial da Prematuridade, uma data que reforça a importância de conhecer os fatores que podem antecipar o nascimento de um bebé e as medidas capazes de reduzir esse risco.
Um parto é considerado prematuro quando acontece antes das 37 semanas de gestação. Segundo informação da OMS, trata-se de bebés geralmente mais pequenos, com peso reduzido, pele fina e, por vezes, dificuldades respiratórias e alimentares. Nestes casos, a presença de equipas especializadas, como neonatologistas, enfermeiros e outros técnicos de saúde, torna-se essencial para garantir uma transição segura.

O que pode aumentar o risco?
Embora não exista um teste capaz de prever com exatidão um parto prematuro, a literatura médica identifica diversos fatores que elevam essa possibilidade. Entre eles, constam:

historial de parto prematuro anterior;
gravidez múltipla;
intervalo inferior a seis meses entre gravidezes;
hipertensão, diabete ou abortos espontâneos;
níveis elevados de “stress”;
idade materna inferior a 17 anos ou superior a 35.
Prevenção: o que está ao alcance da grávida
A prevenção não é absoluta, mas certos cuidados podem fazer diferença. O acompanhamento pré-natal regular, a ausência de álcool, tabaco e automedicação, uma alimentação equilibrada, gestão do “stress” e o relato de doenças crónicas permitem reduzir riscos e promover uma gestação mais segura.
O papel insubstituível dos pais
Para além dos cuidados clínicos, a presença dos pais desempenha uma função determinante na recuperação do bebé prematuro. Segundo o Grupo Lusíadas Saúde, o contacto precoce, o toque e a proximidade emocional contribuem para o bem-estar e para resultados clínicos mais positivos. As experiências sensoriais e a atenção às necessidades fisiológicas do bebé fortalecem a ligação e favorecem a evolução durante o internamento.


