Um novo estudo de longa duração alerta: o risco de desenvolver demência entre os 55 e os 95 anos pode chegar a 42% e é ainda mais elevado entre mulheres, pessoas negras e indivíduos com predisposição genética.

Embora se fale cada vez mais em prevenir o declínio cognitivo, poucos atentam para um dos vilões mais discretos: o “stress” crónico.
Investigadores da Penn State apontam que pessoas de meia-idade vivem hoje mais episódios stressantes do que gerações anteriores, impulsionados sobretudo pela insegurança económica e instabilidade no trabalho.

O “stress” persistente desgasta o corpo, influencia comportamentos e pode, silenciosamente, acelerar o envelhecimento cerebral.
Mais do que um mal-estar passageiro, o “stress” contínuo pode ser um verdadeiro inimigo da saúde mental a longo prazo e merece a nossa atenção.

Texto: Suzana André