Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
ChocolateChocolate
Notificações Mostre mais
Últimas notícias
Transformative Teal: A cor que promete pintar 2026 com confiança e equilíbrio
Moda & Beleza
Cantora Kelly Key lidera equipa de futebol e quebra barreiras nesta modalidade em Angola
Livre
Flash Masculino: Leomarte Freire
Moda & Beleza
Maria Borges marca presença no desfile de Tony Ward com Madalina Ghenea
Moda & Beleza
Carlos Morais na equipa técnica dos New York Knicks na NBA Summer League
Sociedade
Aa
  • Sabores
  • Arte & Cultura
  • Moda & Beleza
  • Saúde & Bem-estar
  • Destinos
  • Sociedade
  • Contactos
Lendo.
Partilhar
Aa
ChocolateChocolate
  • Sabores
  • Arte & Cultura
  • Moda & Beleza
  • Saúde & Bem-estar
  • Destinos
  • Sociedade
  • Contactos
Pesquisar...
  • Sabores
  • Arte & Cultura
  • Moda & Beleza
  • Saúde & Bem-estar
  • Destinos
  • Sociedade
  • Contactos
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 | Chocolate | Todos os direitos reservados.
Sociedade

Miguel Jose
Ultima atualização: 2025/07/08 at 3:09 PM
Por Miguel Jose 2 dias atrás
Partilhar
7 leitura mínima
Partilhar

Em entrevista exclusiva à Revista Chocolate Lifestyle, a cantora cabo-verdiana Jocelina Medina, conhecida no meio artístico como Josslyn, falou sobre a sua estreia no cinema, num género arrojado e pouco explorado no contexto africano: o terror. Após conquistar o público com a sua voz, a artista multifacetada mostra agora uma nova faceta, ao abraçar com coragem e disciplina o mundo da representação.

RC – É uma das vozes mais acarinhadas da música cabo-verdiana e, agora, vai estrear num género totalmente diferente: o terror. O que a atraiu neste desafio cinematográfico?

JM – É verdade que a música sempre foi o meu primeiro amor, mas a arte tem muitas formas de se expressar e o cinema é uma delas. Quando surgiu este convite para fazer parte de um projeto de terror, confesso que senti um frio na barriga, mas também uma enorme curiosidade. O que mais me atraiu foi a possibilidade de sair da minha zona de conforto, de explorar uma nova linguagem artística e mostrar outra faceta minha ao público. Gosto de desafios que me fazem crescer, e este papel exigiu-me muito emocionalmente e fisicamente. Foi uma experiência intensa, mas também profundamente gratificante.

RC – Como foi receber o convite para contracenar com o Sílvio Nascimento no primeiro filme de terror angolano? Foi uma decisão fácil ou hesitou?

JM – Receber o convite foi uma surpresa maravilhosa! Quando soube que ia contracenar com o Sílvio Nascimento, senti uma mistura de honra e responsabilidade. Ele é um ator talentoso, muito respeitado no universo cinematográfico dos PALOP, e ter a oportunidade de partilhar cenas com ele foi, sem dúvida, um privilégio. Claro que houve aquele momento de hesitação natural. Mas senti que era um passo importante para a minha evolução como artista. E o facto de ser o primeiro filme de terror angolano deu ainda mais peso à decisão. Sabia que fazia parte de algo histórico.

RC – Acabou de se formar numa das mais conceituadas escolas de representação do Reino Unido. Como é que essa formação a preparou para este papel e o que acha que traz de novo para o cinema lusófono?

JM – Formar-me no Reino Unido foi uma experiência transformadora. Aprendi a construir personagens com profundidade, a mergulhar nas emoções e a trabalhar com rigor. O terror exige muito a nível emocional, e essa preparação foi essencial. Acredito que trago uma nova perspetiva artística e quero aplicá-la no cinema lusófono. Quero contribuir para elevar a nossa narrativa e mostrar que temos talento para qualquer ecrã do mundo.

RC – A música continua a ser uma grande parte da sua vida. De que forma equilibra a carreira musical com esta nova paixão pela representação?

JM – A música é a minha essência. Mas a representação veio acrescentar uma nova forma de contar histórias. Não vejo essas áreas como separadas, mas como extensões da mesma paixão. Conciliar as duas exige organização e foco. Uma alimenta a outra — a sensibilidade da música enriquece a atriz e vice-versa.

RC – Acredita que a sua experiência como intérprete musical influenciou a forma de entrar nas personagens e comunicar emoções no ecrã?

JM – Sem dúvida. Na música, aprendi a sentir e transmitir verdade. Isso transportei para o cinema. Como cantora, aprendi a comunicar até no silêncio, e isso ajudou-me muito. A arte tem essa beleza: tudo se mistura e enriquece.

RC – O que pode revelar — sem spoilers — sobre o seu papel neste filme de terror?

JM – O meu papel é o de uma mulher misteriosa e sem pudor, que se envolve numa situação onde o real e o sobrenatural se confundem. É um enredo com elementos culturais nossos e um suspense psicológico forte. É um filme corajoso e com identidade própria.

RC – Quais foram os maiores desafios durante as filmagens?

JM – O terror exige entrega total. O desafio maior foi manter o equilíbrio emocional e físico. Algumas cenas exigiram muito do meu corpo e mente. Foi preciso aprender a proteger-me emocionalmente sem deixar de dar tudo em cena. Foi exigente, mas enriquecedor.

RC – É uma referência para muitos jovens artistas. Que conselhos daria a quem deseja cantar e representar com a mesma entrega?

JM – Entrega-te de verdade, estuda, sê persistente e acredita em ti. A arte exige coragem, humildade e resiliência. Cantar e representar pedem autenticidade. O importante é seres fiel à tua essência e cultura. Podes ser tudo o que quiseres, desde que estejas disposta a trabalhar com alma.

RC – Com um pé em Cabo Verde, outro em Angola e formação no Reino Unido, sente-se uma artista global?

JM – Sim, mas com raízes firmes. Essa mistura moldou-me e reflete-se na minha arte. Sou africana na alma, mas com linguagem global. A cultura tem esse poder de unir e tocar corações em qualquer parte do mundo.

RC – Podemos esperar mais cinema no seu futuro?

JM – Com certeza! Este foi apenas o começo. Tenho projetos tanto no cinema nacional como internacional. Quero continuar a crescer, a contar histórias, e mostrar que é possível viver entre a música e o cinema com autenticidade.

Josslyn representa uma nova geração de artistas africanos com voz global, capaz de navegar entre géneros e linguagens sem perder as suas raízes. Seja no microfone ou diante das câmaras, a artista prova que talento, disciplina e coragem podem transformar sonhos em realidades que inspiram em qualquer palco do mundo.

Texto: Gracieth Issenguele

Você pode gostar também

Carlos Morais na equipa técnica dos New York Knicks na NBA Summer League

Bruno AC exige mais justiça cultural na Huíla: “O talento local não pode continuar a ser ignorado”

Scró Que Cuia protesta a subida do preço do táxi sendo cobrador

Erik Belo aquece as redes com estreia do “Desafio Picante”

Mistério: Bebé colombiana nasce com a irmã gémea dentro do abdómen em caso raríssimo

Miguel Jose 09/07/2025
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Email Imprimir
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ChocolateChocolate
Siga-nos

© 2024, Chocolate | Todos os direitos reservados | By Agência Zwela

Bem-vinda de volta!

Inicie sessão na sua conta!

Perdeu sua senha?