Os animadores científicos Isabel Massocolo e Leonardo Campos, do Centro de Ciência de Luanda (CCL), representam Angola na Residência Internacional de Jovens Talentos Científicos 2025, que decorre de 11 a 16 de Outubro, em Paris, na Cité des Sciences et de l’Industrie. O evento, organizado pela Universcience, reúne 32 jovens investigadores de 17 países em torno do tema “Agricultura Sustentável, Biodiversidade e Jardins”, promovendo intercâmbio e formação científica e cultural.
Os participantes angolanos apresentam projectos de sustentabilidade e educação ambiental desenvolvidos no CCL, informa uma nota enviada à Revista Chocolate.

“Estórias para Conservar”, de Isabel Massocolo, realizado em parceria com a Fundação Kissama, alia ciência e cultura através de leituras e debates sobre a preservação da biodiversidade angolana e “O Chão que Pisamos – Solos Sustentáveis”, de Leonardo Campos, que se destina a alunos do ensino básico e explora a importância dos solos na sustentabilidade ambiental, são os projectos que estão a ser apresentados em Paris.
Intercâmbio científico e cultural
Subordinada ao tema “Agricultura Sustentável, Biodiversidade e Jardins”, a Residência tem como objectivo promover a cooperação internacional e o intercâmbio científico e cultural, incentivando a troca de experiências e conhecimentos entre jovens investigadores de diferentes países. Além de visitas técnicas, workshops sobre mediação científica, inovação, inclusão e pensamento crítico, os participantes terão encontros com investigadores de instituições como o INRAE de Versalhes, o Museu Nacional de História Natural, o Museu Departamental Albert-Kahn e o próprio Universcience. No final da residência, cada jovem apresentará o seu projecto perante mediadores e cientistas franceses, num exercício de partilha e debate internacional sobre as temáticas abordadas.
A residência é promovida pela Universcience, instituição pública francesa que integra o Palais de la Découverte e a Cité des Sciences et de l’Industrie, e que tem como missão difundir a cultura científica, técnica e industrial através de várias actividades, como workshops. Com mais de 1,9 milhões de visitantes anuais e uma rede de cooperação activa em mais de cinquenta países, a Universcience defende a ciência como um património comum da humanidade e um instrumento essencial para o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.
