No coração de Madagáscar, erguem-se os imponentes baobás, árvores que podem alcançar até 30 metros de altura e viver por séculos. Conhecidos localmente como reniala, ou “mãe da floresta”, esses gigantes não são apenas monumentos naturais, mas símbolos de ancestralidade, fertilidade e força vital.

Na famosa Avenue of the Baobabs, na região de Menabe, cerca de duas dezenas dessas árvores criam uma das paisagens mais icónicas do continente africano, atraindo visitantes do mundo inteiro. Além de sua beleza singular, os baobás sustentam a vida: seus frutos e folhas alimentam comunidades e animais, enquanto os seus troncos armazenam água e oferecem abrigo a diversas espécies.
No entanto, a sobrevivência desses guardiões milenares está em risco. O desmatamento, as queimadas e os efeitos da crise climática dificultam o surgimento de novas árvores. Frente a esse desafio, projectos de preservação e iniciativas de ecoturismo emergem como esperança para garantir não apenas a proteção dos baobás, mas também a continuidade da memória cultural e do futuro que eles representam.

