A busca por autoestima e satisfação pessoal tem levado cada vez mais homens a procurarem procedimentos estéticos íntimos, e a cirurgia de aumento peniano está no topo dessa lista. Popularizada inicialmente em círculos discretos, a técnica agora ganha notoriedade com a adesão de nomes conhecidos do público, como o veterano ator brasileiro Stênio Garcia.

Aos 93 anos, Stênio revelou recentemente o desejo de se submeter à cirurgia, mas foi impedido de realizar o procedimento por recomendação médica, devido à sua idade avançada. O caso repercutiu nas redes sociais e reacendeu o debate sobre os limites da vaidade, longevidade sexual e os riscos desses procedimentos, especialmente entre o público mais velho.
A cirurgia, também chamada de faloplastia de aumento, promete ganhos tanto no comprimento quanto na espessura do órgão genital masculino. Embora ainda envolta em certa controvérsia na comunidade médica, o procedimento tem ganhado adeptos não só entre celebridades, mas também entre homens anônimos que buscam maior confiança e bem-estar com o próprio corpo.
Especialistas alertam que, como qualquer intervenção cirúrgica, há riscos que vão desde infecções a danos permanentes, especialmente se não for realizada por profissionais qualificados. Por isso, a orientação médica adequada e a avaliação psicológica são etapas fundamentais antes de qualquer decisão.

Com o avanço da medicina estética e a quebra de tabus em torno da sexualidade masculina, a tendência é que cirurgias íntimas deixem de ser um tema tabu para se tornarem uma escolha pessoal mais comum e cada vez mais discutida publicamente.
Em Angola ainda não há registos oficiais ou relatos públicos de homens que tenham realizado esse tipo de procedimento. A ausência de dados pode estar relacionada tanto a fatores culturais quanto à oferta limitada desse tipo de cirurgia no país. Ainda assim, especialistas acreditam que, com a globalização da medicina estética e a influência das redes sociais, o tema pode ganhar mais atenção também em territórios africanos nos próximos anos.
Texto: Michela Silva