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Memorando que previa emprego a artistas fracassou, admitem UNAC e AHRA

Miguel Jose
Ultima atualização: 2025/04/30 at 6:02 PM
Por Miguel Jose 2 semanas atrás
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Ao longo de dois anos pomposamente a nata da associação dos hoteleiros e responsáveis da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC) estiveram na mesma mesa para juntos apertarem-se as mãos, abraçarem-se, trocarem pastas de documentos e sorrirem perante a intermitência dos flashes. Os dirigentes trocavam cópias de um memorando que vinculava as duas associações para a realização de uma agenda cultural permanente, com actuação dos músicos em unidades hoteleiras. Os signatários até ousaram em apelidar o memorando de projecto para empregabilidade aos artistas.

Desde Maio de 2023, a data da assinatura, nem água vai nem água vem. Fonte da UNAC empurra responsabilidades a Associação dos Hotéis e Resortes de Angola (AHRA) o fracasso da inciativa. O responsável, que prefere anonimato, referiu à Revista Chocolate que do lado da sua agremiação tem havido “total disponibilidade” em colocar em prática os pontos plasmados no memorando.

“Acho que esta pergunta devia ser colocada à AHRA, pois nós temos total disponibilidade em realizar este acrodo, mas não vemos acolhimento por parte deles”, avança a fonte da UNAC, acrescentando que desde a assinatura do protocolo, apenas se realizaram eventos em duas unidades hoteleiras.

Contactado o Presidente da AHRA, Ramiro Barreira, admitiu a responsabilidade do fracasso. “Houve alguns passos titubeantes, mas nada de concreto”, disse, em declarações à Revista Chocolate. O líder associativo explicou que o que estava na base da letargia foi a substiuição de vice-presidentes, sendo que o anterior estava fortemente engajado nas tarefas do protocolo, “mas depois ele saíu e as coisas ficaram mortas”, esclareceu. Entretanto, Ramiro Barreira prometeu um novo encontro com a direcção da UNAC ainda na próxima semana para avaliar os pontos de estrangulamento e reactivar o projecto.

Fracasso já era previsto
Artistas e agentes do turismo já previam um nado morto para o memorando, que o acharam omisso para alguns pontos cruciais, como a preocupação com a falta de obrigatoriedade e incentivos fiscais aos hoteleiros em contratarem artistas.

O rapper Vui Vui, que testemunhou o acto da assinatura do memorando, interveio na altura convicto de que na prática o quadro não se iria alterar, “porque não há obrigatoriedade de os hoteleiros contratarem os artistas e não há incentivo fiscal para a parte hoteleira para poder pagar condignamente os artistas”. Acrescentou que a iniciativa foi pensada para música e dança, “mas arte não é só isso”, para sustentar essa preocupação o artista não precisou de outro sítio para exemplificar: “repara que este protocolo foi assinado num hotel e estamos numa sala em que não há nenhum quadro (artístico) angolano”, provocou. OG Vuino, como é actualmente chamado, alerta que se os hotéis e similares tivessem a obrigação de decorar suas infraestruturas com obras de artes de artistas nacionais, estes sairiam a ganhar consideravelmente. “O pensamento pela nossa cultura deve ser muito mais profundo”, observou.

O encenador Tony Frampénio alinhou na mesma abordagem. Entendia, igualmente, que os dois anos renováveis como prazo do memorando seria um dos factores que iria gerar dificuldades aos artistas: “até a informação chegar a todos os artistas e hoteleiros vai levar um ano, até o projecto se efectivar, vai levar outro ano”, considerava.

Muitos artistas presentes no acto de assinatura louvaram a iniciativa, é o caso da reputada actriz Domingas Mendes, que imortalizou o personagem ‘Vissolela’ do grupo Julu. “É de louvar (o memorando) tendo em conta que muitos artistas não conseguem mostrar seu trabalho e muitas vezes não têm locais apropriados para se exibirem”, estimou ao Novo Jornal, admitindo que o grupo Julu já tem apresentado com certa regularidade em hotéis e resorts.

O memorando, com prazo de dois anos renováveis, propõe como responsabilidade da UNAC arrolar as bandas de música, grupos de dança e de teatro, artistas individuais em todo o País, disponíveis a fazerem parte do projecto, tal como fornecer a AHRA a lista de artistas disponíveis, endereço e o resumo da biografia artística, sendo obrigatório o porte da carteira profissional do artista. Era, igualmente, dever da UNAC fornecer a AHRA um modelo de contrato de trabalho a ser celebrado na actuação ou temporada, rubricado pelos artistas e pelas entidades contratantes. O cachê do artista, entretanto, seria acordado num máximo de 200 mil kwanzas e o mínimo de 50 mil kwanzas por actuação

Por outro lado, seriam da responsabilidades da AHRA trabalhar junto dos seus associados uma agenda de actividades culturais com regularidade mensal ou trimestral nos hotéis, resorts e similares, com a selecção do elenco mediante a lista fornecida pela UNAC. As duas associações também ficariam comprometidas em fornecer informações sobre a agenda cultural elaborada para executar em cada província.

Texto: Redacção

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