Reconhecido como um dos pioneiros do coaching em Angola, Dárdano Santos é hoje uma das vozes mais influentes na formação de líderes conscientes em África. Autor de dois livros transformadores — A Arte de Seguir Alguém e O Dia dos Pequenos Começos —, ele tem inspirado milhares de pessoas com uma abordagem que une propósito, serviço e humanidade.
A sua jornada começa ainda na infância, na casa da avó, onde aprendeu que a verdadeira grandeza não está nos palcos, nos títulos ou nos aplausos, mas na forma como cada pessoa escolhe servir. Essa visão se tornou a base de seu trabalho como mentor, keynote speaker e idealizador de iniciativas de impacto como a MOVE e a MOVE+.

Para Dárdano, o coaching é uma poderosa ferramenta de escuta e direcionamento, mas só faz sentido quando respeita o ritmo e o tempo de cada indivíduo. “Ser líder é ser um agente de transformação do mundo. Mais do que ocupar um cargo, trata-se de viver com consciência e intenção”, afirma.
O sucesso do seu primeiro livro, A Arte de Seguir Alguém, trouxe visibilidade, mas também o conduziu a um período de silêncio interior, de onde nasceu a sua segunda obra: O Dia dos Pequenos Começos. Uma obra sensível, escrita num momento de introspecção profunda, que convida o leitor a redescobrir a força dos recomeços, das sementes invisíveis e do crescimento que acontece longe dos olhos. “Antes das grandes colheitas, há sementes que crescem no escuro”, reflete.

Além da escrita, Dárdano dedica-se intensamente à juventude angolana. Com uma visão clara de que o futuro do mundo passa por África, e que Angola é parte vital desse movimento, ele criou a MOVE — Conferência Internacional de Liderança — que completa 10 anos. Por meio da MOVE+, sua iniciativa de responsabilidade educacional, ele semeia uma nova consciência entre os jovens: a de que liderar não é dominar, mas servir.
Em suas palestras pelo mundo, Dárdano carrega um princípio: desaparecer para que a mensagem apareça. O seu papel, segundo ele, é ser ponte, não protagonista. “O maior desafio é ouvir o silêncio das pessoas e permitir que a mensagem toque o que precisa ser tocado. O brilho não deve estar no orador, mas na transformação que a palavra gera.”
Quando olha para o futuro, não fala de um legado em monumentos ou cargos. O seu compromisso é com aquilo que floresce nas pessoas. “O que ficará nelas depois de partirmos? O verdadeiro legado não é o que deixamos às pessoas, mas o que deixamos nelas.”
Aos jovens, o seu conselho é claro e direto: resistam à tentação dos títulos vazios. A fama passa, mas a influência verdadeira nasce de dentro e permanece. “O mundo não precisa de líderes perfeitos. Precisa de seres humanos inteiros, autênticos, conscientes do seu valor.”
Dárdano Santos segue, com humildade e propósito, cultivando algo que não se vê à primeira vista, sementes profundas que, um dia, florescerão em muitos.






