Quando pensamos em cancro da mama, quase automaticamente imaginamos mulheres. Entretanto, embora raro, esse tipo de cancro também pode atingir homens — algo que pouca gente sabe.
Segundo dados médicos, o cancro da mama masculino representa cerca de 1 % de todos os casos de cancro da mama. Mesmo com essa baixa incidência, o desconhecimento pode atrasar o diagnóstico e pesar no prognóstico.

Factores de risco para homens incluem:
• Histórico familiar de cancro de mama
• Mutações genéticas (como nos genes BRCA1/BRCA2)
• Desequilíbrio hormonal (níveis elevados de estrogênios)
• Exposição à radiação na região torácica
• Síndrome de Klinefelter
Os sinais iniciais são semelhantes aos do cancro da mama em mulheres: caroço indolor na região do peito, alterações na pele ou no mamilo, secreção ou retração do mamilo, entre outros.
No âmbito histórico, não há consenso absoluto sobre quem foi o primeiro homem diagnosticado com cancro de mama, mas alguns registos apontam que o médico britânico John of Arderne, no início do século XIV, foi um dos primeiros casos documentados da era moderna.
Já textos muito antigos mencionam tumores da mama em humanos, inclusive possivelmente em homens, nos papiros egípcios, mas sem identificação de gênero.
A conscientização é essencial: homens (e todos ao redor) devem saber que esse cancro pode ocorrer neles. Diagnósticos precoces salvam vidas — e, no Outubro Rosa, essa mensagem não pode ser esquecida.

