O rapper e magnata da indústria musical norte-americana, Sean “Diddy” Combs, foi condenado por transporte com fins de prostituição, no seguimento de um extenso julgamento realizado em Nova Iorque. O artista, no entanto, foi absolvido das acusações mais graves, entre as quais tráfico sexual e conspiração criminosa para extorsão.

O veredicto foi anunciado na quarta-feira, 2 de julho, após quase dois meses de julgamento. O júri, composto por 12 membros, analisou diversas provas audiovisuais e ouviu testemunhos que marcaram um processo complexo e mediático, mantendo a opinião pública dividida.
Preso desde setembro de 2024, Diddy tem negado todas as acusações, alegando inocência e apontando irregularidades no processo judicial.

Entre os casos analisados, destacaram-se denúncias envolvendo a cantora Cassie Ventura e outra vítima identificada somente como Jane. Em ambos os casos, Diddy foi considerado culpado somente pelos crimes relacionados ao transporte para fins de prostituição, ficando isento das acusações mais severas, que poderiam resultar em prisão perpétua.

Resumo dos veredictos:
* Conspiração para extorsão: Inocente
* Tráfico sexual (Cassie Ventura): Inocente
* Transporte com fins de prostituição (Cassie Ventura): Culpado
* Tráfico sexual (Jane): Inocente
* Transporte com fins de prostituição (Jane): Culpado
A pena poderá atingir até 10 anos de prisão por cada condenação, estando agora nas mãos do juiz a decisão final sobre a sentença, cuja leitura está prevista para as próximas semanas.
Texto: Suzana André