Angola vive hoje um novo capítulo na luta contra o VIH-Sida. O país conta atualmente com cerca de 370 mil pessoas vivendo com o vírus, sendo 240 mil mulheres e 40 mil crianças, conforme revelou Pinto de Sousa, secretário de Estado para a Saúde Pública, durante as comemorações dos 20 anos do Instituto Nacional de Luta contra a Sida.
Os números mostram sinais encorajadores. A prevalência nacional caiu de 2% para 1,6%, reflexo dos avanços na prevenção, diagnóstico e acesso ao tratamento. Hoje, 171.534 pessoas, incluindo 5 mil crianças, recebem terapia antirretroviral regularmente, um passo crucial para aumentar a esperança e a qualidade de vida.
Outro dado que simboliza esse progresso é a redução da transmissão vertical (de mãe para filho), que diminuiu de 26% em 2019 para 16% em 2024. Um marco que o governante atribui às inovações recentes no tratamento e na prevenção, que têm alcançado cada vez mais famílias.
O balanço dos últimos anos deixa claro que, apesar dos desafios, Angola avança com passos firmes para um futuro em que o VIH-Sida pode ser controlado e até prevenido de forma mais eficaz, oferecendo não apenas dados estatísticos, mas, acima de tudo, histórias de esperança.



