A apiterapia, técnica que utiliza o veneno de abelhas no tratamento de dores crónicas, artrite e sequelas de AVC, tem conquistado mais adeptos em vários países africanos. Rica em melittina, substância com propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, a terapia é aplicada em pontos específicos do corpo e realizada por apicultores e terapeutas locais. Muitos pacientes relatam melhoria após poucas sessões, buscando no método uma alternativa natural e de baixo custo.
Pesquisadores do International Centre of Insect Physiology and Ecology (ICIPE), no Quénia, estudam o impacto da prática e afirmam que, embora os resultados sejam promissores, ainda são necessários testes clínicos para comprovar totalmente a sua eficácia e segurança.
Entre saberes tradicionais e investigação científica, a apiterapia volta a mostrar o potencial das medicinas naturais no continente.
Será que Angola vai adquirir a prática?

