A 3.ª edição da MOCCO – Mostra de Corte e Costura, que decorrerá de 11 a 14 de setembro, reúne talento, cultura e moda, sob o lema “Meu corte, minha arte. Minha costura, meu talento”, o evento reforça o papel das indústrias criativas no panorama angolano.
A edição de 2025 ganha especial relevância ao homenagear os 50 anos de carreira da estilista Elizabeth Santos, figura incontornável da moda angolana. Para além da aula magna proferida pela criadora, o programa inclui desfiles de marcas como Ndinelau Kanandu, Angel Models e M’vwatu Style, além de um espetáculo musical protagonizado pelas jovens irmãs Ester e Judeth.

Mais de 50 expositores irão transformar o Palácio de Ferro num verdadeiro ateliê vivo, promovendo oficinas, mostras e um espaço de criação aberta ao público. O acesso dos expositores continua a ser gratuito, numa clara aposta em democratizar a visibilidade e fortalecer a indústria cultural e criativa nacional.
Segundo o diretor do Palácio de Ferro, João Vigário, a MOCCO é mais do que um evento de moda: “É um exercício de cultura e arte que dá espaço e voz a criadores que, muitas vezes, não têm palco para mostrar o seu talento”. Já Ndinelau Kanandu, também diretora adjunta da Agência Nacional das Indústrias Culturais e Criativas, sublinhou o desafio e a responsabilidade de transformar as pequenas iniciativas num motor sólido para a economia cultural angolana.
A terceira edição da MOCCO surge igualmente como um tributo à mulher africana, reafirmando a moda como espaço de identidade, resistência e celebração. Durante quatro dias, o público terá acesso a uma programação diversificada que reflete a riqueza e o potencial criativo do país.






