Ontem, sexta-feira decidimos passar no Bienal Luanda na Fortaleza.
Ao chegar notamos que as viaturas não pertencentes à organização não podem subir para a Fortaleza, e logo pensamos “Não acredito que vamos ter que subir isto tudo a pé”. Mas, depois de muito pedirmos ao guarda para subir, ele mostrou-nos que felizmente a Bienal tem disponível 2 mini autocarros para levarem e trazerem as pessoas, então estacionamos e lá fomos de autocarro. Tenho a dizer que mesmo sendo um caminho curto, as viaturas são super novas e limpas, com ar-condicionado e conforto.
Ao entrar, passamos por um detetor de metais, os guardas foram simpáticos e indicaram-nos a fila certa para o fazer. Assim que entramos vemos a linda Fortaleza que está remodelada e cheia de luz.
Em seguida, fomos pelo corredor onde estão várias fotografias da história de Angola, os Governantes do País, membros das FAA e do MPLA. Enquanto isso, passavam uns estrangeiros secalhar marroquinos, ou egípcios e foi nesse instante que tivemos a primeira impressão de cultura internacional.
No final do corredor já se ouvia a música, e logo em seguida o palco que apesar de pequeno era visível. No momento, estava um artista a recitar poemas, mas infelizmente assim que nos aproximamos acabou.
Queríamos continuar a explorar, por isso fomos em frente e vimos uma árvore com vários itens reciclados e um outro palco, onde estava um grupo de capoeira a demonstrar a arte. Um ambiente de pura felicidade, música e uma arte marcial que flui como se fosse uma dança.
Observamos barracas ao fundo de vários países, entre eles; Brasil, Etiópia, Marrocos, Egipto, Mali, Portugal e claro Angola.
Escolhemos a barraca do Brasil, restaurante Terra, para petiscarmos qualquer coisa, entre caipirinhas de maracujá , pastéis enormes de carne e coxinhas de frango sentimos como se tivéssemos no Brasil, em São Paulo pela comida e Rio de Janeiro pelas caiprinhas. Seguidamente, paramos nas nossas Zungueiras e compramos doce de coco e paracuca, não podia faltar!
Vários artistas também estavam presentes como, Guilherme Mumpuya, o artista Samuarte, Projeto Cuerama, Projecto Muarte e muito mais.
Tivemos a oportunidade de conversar um pouquinho com Guilherme Mumpuya e SamuArte.
Por fim, adoramos estar presentes no Bienal, apesar de não termos conseguido ver o show da Pérola, o ambiente estava super agradável, a música excelente, muita animação e artistas super talentosos.