O idílico cenário do Mussulo transformou-se, no domingo, 26, num verdadeiro espaço de inspiração e diálogo cultural. Integrado no Festival de Jazz AngoJazz , o retiro de reflexão, diálogo e intercâmbio cultural reuniu artistas, músicos e amantes da cultura num encontro que celebrou a criatividade, a diversidade e a união através da arte.
A iniciativa, promovida pela American Schools of Angola (ASA) em parceria com o Resiliart Angola, proporcionou aos participantes uma experiência imersiva na residência artística Pieces for Peace, que contou com a presença de criadores oriundos de Moçambique, Ruanda, República Democrática do Congo, Ucrânia, Rússia e Angola. O objetivo foi claro: usar a arte como instrumento de diálogo intercultural e promoção da paz.

Entre os momentos mais marcantes destacou-se a participação do músico Filipe Mukenga, que interagiu com os artistas e animou o ambiente com a sua energia contagiante. “Foi uma experiência incrível”, afirmou o harpista de blues António Januário, emocionado com a atmosfera de partilha e inspiração. Já a saxofonista alemã Conny Schnider sublinhou o impacto do evento: “A Resiliart Angola está a fazer um trabalho notável em promover a cultura angolana. É um contacto extraordinário com a natureza e o oceano, tão perto de Luanda.”
Com iniciativas como esta, a ASA e o Resiliart Angola reforçam o seu compromisso com a identidade cultural angolana, utilizando as artes como ferramenta de empoderamento, diálogo e construção de pontes entre povos.
O Resiliart Angola, projeto desenvolvido pela ASA em parceria com a UNESCO e o Governo de Angola, no âmbito da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, afirma-se cada vez mais como plataforma de intercâmbio cultural e valorização do artista africano.
A American Schools of Angola, instituição internacional de ensino sediada em Luanda, destaca-se pela sua aposta na formação integral, criatividade e pensamento crítico, promovendo uma educação que une valores humanos e inovação.
Entre notas de jazz, conversas e expressões artísticas, o Mussulo tornou-se, por um dia, um palco de harmonia e cultura, onde a arte falou mais alto — e lembrou que o caminho para a paz começa no encontro entre as diferenças.


