Hoje, 25 de janeiro, celebramos os 449 anos da nossa amada cidade de Luanda. Num dia brilhante e iluminado pelo sol, é o momento ideal para refletir sobre como esta cidade tem sido uma fonte inesgotável de inspiração para escritores e poetas angolanos, que eternizaram a sua beleza, complexidade, história e alma cultural nas suas obras.
Aqui estão alguns nomes notáveis que dedicaram as suas palavras à capital angolana:
- Agostinho Neto, O primeiro Presidente de Angola e também poeta, escreveu sobre Angola e Luanda em muitas das suas obras. Os seus poemas capturam as lutas do povo angolano e o espírito da cidade durante o colonialismo.


- Pepetela Um dos maiores romancistas de Angola, Pepetela descreve frequentemente Luanda nos seus romances. Em O Cão e os Caluandas, explora o quotidiano da cidade, as suas dinâmicas sociais e culturais.


Ondjaki Conhecido pela sua escrita repleta de nostalgia e humor, Ondjaki retrata Luanda em obras como Os Transparentes. Este romance é uma verdadeira ode à cidade, abordando a vida urbana, as desigualdades sociais e as esperanças dos seus habitantes.


Arnaldo Santos No livro de contos Quinaxixe, Arnaldo Santos retrata a cidade de Luanda com uma sensibilidade poética, abordando a vida quotidiana dos seus habitantes.


Manuel Rui Autor de Quem Me Dera Ser Onda, Manuel Rui reflete sobre a vida em Luanda em várias obras, mostrando as suas contradições, vivências e humor.


- João Melo Escritor e poeta, João Melo aborda Luanda como um espaço de contrastes, riqueza cultural e desafios modernos, utilizando uma linguagem rica e reflexiva.

Luanda é muito mais do que um simples cenário. É um personagem vibrante, com histórias que se entrelaçam entre os seus habitantes e os seus cronistas. Os escritores e poetas angolanos que aqui mencionamos são apenas alguns dos que captaram a essência desta cidade que continua a inspirar sonhos, memórias e palavras. Ao comemorarmos mais um aniversário da capital, deixemos que estas obras nos guiem para descobrir Luanda sob novas perspetivas, repletas de riqueza cultural e histórica.
Por: Gracieth Issenguele