O Padel, um desporto que se parece com ténis, vai conquistando visibilidade no país da mesma maneira que não se safa do rótulo de desporto elitista. Nada além da verdade, afinal, é “muito cara” uma partida, embora Angola seja considerada dos países mais baratos na prática.
A família Padel em Angola deu um passo significativo para a organização e rumo a internacionalização. Criou na noite de segunda-feira a Associação Provincial de Padel de Luanda – APPL.

Com este primeiro e ‘louvável” passo, segundo os associados, prepara-se o caminho rumo à criação de uma Federação, cujo critério principal é o surgimento de pelo menos três associações congêneres, encoraja a associação de Luanda para que as outras províncias sigam as tacadas. Deste modo, seria via aberta para realização de competições internacionais no país e formação de árbitros e treinadores, a título de exemplo.
Na apresentação, saltou à vista entre os associados, a admissão de que o desporto é “muito caro”, embora seja inclusivo, destacou o presidente da APPL, Lukeni Hendrick, ganhando imediatamente o apoio dos pares. O desporto em Angola custa 4 mil Kwanza por pessoa, durante uma hora. Na Europa, o custo varia entre 20 a 45 Euros, de acordo com o portal Padel Magazine. Nos EUA uma pessoa por hora gasta entre 30 a 80 dólares, sendo o mais caro, segundo o site Padel USA. Estes custos procuram cobrir a manutenção dos campos, que é muito cara.

Responsabilidades
De acordo com o presidente da Associação Provincial de Padel de Luanda, Lukeni Hendrick, a criação, em 2024, da Comissão Provisória de Organização de Padel permitiu estabelecer o primeiro ranking oficial e um formato competitivo estruturado. “Hoje, a APPL assume essa responsabilidade com o compromisso de dar continuidade ao que foi feito, respeitando o legado e reforçando as bases do crescimento competitivo do padel angolano”.
A associação já tem agenda apertada. Entre os dias 26 de Junho e 5 de Julho, vai realizar o primeiro torneio oficial homologado por ela, o PlayTime Smash for a Cause. Um torneio que une o desporto à solidariedade, envolvendo jogadores de todos os níveis e que terá como missão angariar bens para apoiar a Fundação Yuri da Cunha e a Associação Volta a África. Neste momento já contam com bens diversos, principalmente medicamentos, avaliados em 4 milhões de kwanzas. Neste momento reuniram mais de 4 milhões em bens diversos, como medicamentos, etc.

Encontro foi prestigiado por representantes do Ministério da Juventude e Desportos, do Turismo e da Administradora do Talatona, Sandra Batalha.




Texto: Pihia Rodrigues