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Arte & Cultura

“Para mim é um sonho realizado estar a trabalhar num museu de história natural”, Ana Soraya Marques, directora do Museu Nacional de História Natural

Miguel Jose
Ultima atualização: 2025/05/21 at 4:09 PM
Por Miguel Jose 1 semana atrás
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A pesquisa sobre o Mosassauro foi o que motivou sua nomeação como directora do museu. Na sua primeira entrevista a um órgão de comunicação, a paleontóloga explica a razão dessa investida que se pretende culminar com vinda a Angola do impresso em 3D do réptil gigante, que habitou na costa angolana. Ana Soraya Marques partilha como está a ser o sonho desde a infância.

Uma bancária, se não for uma artista plástica, estaria em conversa com seus botões quem esgueirasse os olhos numa primeira vista a Ana Soraya Marques. Longe de a associarem a uma cientista, tão pouco lidado a estudar seres da antiguidade e sua evolução.

As peripécias nas variadas descobertas empreendidas apaixonadamente poderiam ter activado anticorpos para não se assustar com qualquer vertebrado, incluindo a mais evoluída espécie, que continua a ser imprevisível, sempre a aprontar contra a mãe natureza, mas a jovem investigadora não pôde conter o olhar desconfiado sobre o nosso intento de puxar uma palavrinha. Era uma manhã ensolarada de sexta-feira, com o tempo chuvoso violentamente a se despedir do que o cacimbo a entrar, no pátio do Palácio de Ferro, aquando da visita de uma delegação da ONU naquele centro cultural. A sensação de quase pânico da jovem começou a abrandar após anunciar o motivo da aproximação. Uma entrevista à nova directora-geral do Museu Nacional de História Natural.
“Estou um pouco tímida”, alertou, talvez para não estranharmos com possíveis brancas nas respostas, já que, confessa, não é talhada para entrevistas. É mais uma tecnocrata. Esta, aliás, é a primeira entrevista que cede nas novas funções.
Ana Soraya Marques ainda está a adaptar-se no cargo, mas a grande motivação é estar a trabalhar no que sempre sonhou. “Há muita coisa para estudar. Mas é fantástico o museu, para mim é um sonho realizado estar a trabalhar num museu de história natural, desde criança que tenho gosto por esta área”, confessa.
A jovem pesquisadora é paleontóloga de vertebrados, formação, que vinha projectando desde a infância.


“Eu lembro-me de estar constantemente a ver os documentários da National Geografic Channel e dizer para a minha avó, com quem cresci, ‘avó, quero ser uma national geográfic, ou seja, esta vontade de explorar, de ir para o meio do nada. E buscar coisas novas, despertar o poder da terra, sempre tive isso”, diz.
Participa em expedições desde 2012 no projecto PaleoAngola, um grupo de investigadores de diferentes universidades internacionais. Sua primeira odisseia foi no deserto do Namibe. Esta foi a mola impulsionadora. Depois do Namibe aumentou o interesse em estudos paleontológicos.
Seguiu para o Quenia, mas já era chegado o momento de enfrentar resistência, oferecida pela avó e outros membros da família, que viam o motivo do entusiasmo como uma projecção sem futuro. Lembra-se de lhe terem barrado a viagem. Mas insistiu, “nem que eu morra!”, revelou, e foi deixada.

“Regresso do monstro marinho angolano”
O motivo do baptismo na aventura investigativa foi a exploração do Mosassauro, réptil gigante marinho de 11 metros de comprimento, que faz parte do grupo das cobras e lagartos. Impresso em 3D do animal está no Museu de História Natural dos Países Baixos, já há financiamento para o trazer a Angola.

A paleontóloga mostrou-se determinante em trazer o esqueleto do Mosassauro para o acervo angolano e intencionalmente fazendo-o coincidir com a produção de um documentário e brochuras, além de outras formas de divulgação dessa antiguidade.

“A ideia aqui é, quanto mais gente tiver acesso ao mosasauro e perceber que nós temos cá coisas que normalmente só se veem nos filmes, ou normalmente só associamos às coisas dos outros. Nós cá dentro também temos. Isso é giro”, justifica a cientista. Na verdade, estes argumentos são parte do leque que a fizeram render a confiança do ministro da Cultura para o cargo de Directora do Museu Nacional de História Natural, nomeada recentemente.

O projecto PaleoAngola denominou a campanha de divulgação do animal como: “Mosasaauro- o regresso do monstro marinho angolano”. A fundamentação convenceu a Fundação Bai, que o seleccionou como um dos vencedores do mais recente edital na área de cultura.

“Nós temos fósseis desses animais ao longo de toda a costa angolana, mas o Namibe é o lugar mais produtivo, porque tem as rochas próprias onde encontramos esse tipo de fauna de animais. Os mosasauros eram animais gigantes, maiores do que a maior baleia actualmente”, explica.

Convite para o Museu
O convite para o Museu de História Natural surge a propósito das pesquisas sobre Mosassauro. A investigadora corrigiu quem pense que o museu está parado, pois está apenas fechado para o público, refere que há trabalhos internos, embora revele não haver perspectivas para abertura para já.
“Nós estamos lá dentro a trabalhar. Isto é um projecto muito grande. Antes que tudo aconteça, temos que preparar o museu para as obras. E esse trabalho é feito, é garantir que a colecção, o acervo que temos lá, tudo deve ser catalogado, digitalizado”.
A responsável justifica a relevância desse trabalho porque um objecto num museu ou numa universidade não tem valor científico se não tiver informações sobre o próprio objecto. “Quem recolheu, de onde veio, o que é… Se a catalogação está lá, continua a ser válido. Isto é preciso que as pessoas percebam também. Isto é faseado”

Por: Pihia Rodrigues

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