O soberano do Reino do Bailundo, Tchongolola Tchongonga Ekuikui VI está a protagonizar um momento histórico ao realizar a sua primeira visita oficial a Salvador, na Bahia, Brasil. Desde o último fim de semana, o monarca angolano tem sido recebido com entusiasmo numa agenda repleta de significado cultural e histórico, que destaca os laços profundos entre Angola e o Brasil.
No próximo domingo, o rei será recebido no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, onde participará numa visita guiada à emblemática exposição “Raízes: Começo, Meio e Começo”, que celebra a influência angolana na formação da identidade brasileira. Salvador, considerada “o cordão umbilical fora da África”, torna-se o palco perfeito para reafirmar esta ligação ancestral.
Cíntia Maria, diretora-geral do museu, enfatizou a importância do momento: “Este movimento reafirma o nosso papel como um espaço de diálogo e preservação da memória que conecta o Brasil ao continente africano”.
Esta visita histórica não apenas reforça as conexões culturais entre os dois países, mas também celebra um legado de resistência, identidade e união que atravessa gerações. Salvador prepara-se para acolher, com toda a pompa e emoção, a majestade que representa o coração de Angola no Brasil.
Por: Gracieth Issenguele