O Centro de Conferências de Belas transformou-se no palco de celebrações do Dia da independência e Dia do Herói Nacional, que se comemorou na quarta-feira, 17 de Setembro. O concerto, organizado pelo Ministério da Cultura, foi protagonizado pela lenda da música africana Salif Keita e contou com a abertura de Ndaka Yo Wiñi, artista angolano reconhecido pela sua preservação da tradição musical local.
Salif Keita, conhecido pela sua voz inconfundível e pela defesa da identidade africana, brindou o público com uma seleção de temas intemporais que atravessaram gerações. A noite foi ainda marcada pela forte presença da comunidade maliana em Angola e pela participação de entidades nacionais, reforçando os laços entre povos irmãos.

Na ocasião, destacou-se a relevância do concerto não apenas como um espetáculo musical, mas como um ato simbólico de partilha. Para João Vigário, a vinda de Salif Keita representa “um dos pontos mais altos no âmbito do intercâmbio cultural”, fortalecendo a diplomacia cultural angolana e promovendo a internacionalização da sua arte.
Mais do que um espetáculo, o evento foi um manifesto cultural. Keita recordou que “a música africana é hoje ouvida em todo o mundo”, sublinhando a sua função de unir e preservar a memória coletiva do continente. Para Angola, este momento histórico simbolizou não apenas a celebração da independência, mas também a valorização da cultura como motor de identidade e projeção internacional.
Na passada terça-feira, 16 de setembro, o Palácio de Ferro, em Luanda, acolheu a conferência de imprensa que antecedeu um dos momentos mais marcantes das celebrações dos 50 anos da Independência de Angola: o espetáculo ao vivo de Salif Keita, lenda da música africana. Presidida pelo diretor-geral do Palácio de Ferro, João Vigário, a sessão sublinhou a importância da presença do artista maliano, num encontro que reforça o intercâmbio cultural e a valorização da identidade africana.
OBS.: As últimas fotografias são do Paixão.









