O ritmo envolvente do semba voltou a mostrar a sua força como símbolo da identidade cultural angolana. Durante o workshop “Semba in the World”, realizado no Clube Naval, em Luanda, vários turistas estrangeiros renderam-se à dança que atravessa fronteiras e aproxima povos.
O evento integrou a agenda cultural da 2.ª Conferência Ministerial das Nações Unidas sobre o Turismo e Transportes Aéreos, que decorreu de 22 a 24 de julho, reunindo especialistas africanos e internacionais do sector. Para muitos visitantes, foi a primeira experiência com um estilo que traduz a alma angolana.
Segundo ao Jornal de Angola, Akwaugo Onyinye, especialista de turismo da Nigéria, destacou a emoção de contactar de perto com uma tradição que considera “a essência da cultura local”. Já o analista de viagens espanhol Oliver Ponti classificou o workshop como “uma excelente forma de interação com os angolanos e de conhecer melhor o país”. Para Julie Zambrodska, profissional da aviação, a vivência provou que Angola é “acolhedora e detentora de culturas vibrantes”.
Promovido pelo movimento cultural “Rota Turística do Semba”, o projeto visa preservar e divulgar a música, a dança e a arte do semba, levando ao mundo uma herança que continua a unir gerações e a atrair cada vez mais admiradores além-fronteiras.



Texto: Gracieth Issenguele