A serigrafia foi celebrada com grande entusiasmo na Sky Gallery, em Luanda, com a apresentação da obra “Última Ceia”, do renomado artista plástico Mário Tendinha, editada em serigrafia. Para Aladino Jasse, experiente serógrafo com quatro décadas de carreira, esta técnica é mais do que um processo de reprodução – é uma arte que exige sensibilidade e espírito criativo.

Jasse destacou que a serigrafia tem raízes em práticas chinesas ancestrais e desempenha um papel essencial na disseminação artística e informativa. No entanto, lamentou a falta de suporte para os artistas e a escassa divulgação da arte no país, reforçando a necessidade de um circuito comercial sólido e de mais escolas de formação artística.
Já Mário Tendinha, emocionado, relembrou que a sua “Última Ceia” foi criada há mais de cinco décadas, numa época marcada pelos movimentos estudantis e a rebeldia dos hippies. A obra, com um toque de crítica e humor, agora ganha nova vida através da serigrafia, permitindo que um público mais vasto tenha acesso ao seu legado.
O evento foi enaltecido por João Salvado, administrador da Sky Gallery, que ressaltou a importância da exposição na valorização das diversas formas de arte plástica. Sem dúvida, a serigrafia reafirma-se como um elo entre o passado e o presente, preservando e expandindo a expressão artística.
Por: Gracieth Issenguele