No Dia Internacional do Jazz, o músico angolano Shallony exaltou a evolução do género no país, sublinhando que Angola conta com excelentes executantes e um público cada vez mais apaixonado pelo estilo. Em declarações ao Jornal de Angola, Shallony destacou o papel diplomático do jazz, que une culturas e pessoas em todas as partes do mundo.

Entre os nomes destacados no panorama nacional, o artista mencionou Toty Sa’Med, Jack Nkanga, Mário Gomes e Anabela Aya, sublinhando o crescimento do jazz angolano. Ainda assim, Shallony defende que é preciso fazer mais para criar um mercado sólido e competitivo para o género.
Apaixonado pelo afro-jazz — uma fusão do jazz com ritmos tradicionais como o kilapanga e a massemba — Shallony assume a missão de levar a musicalidade angolana além-fronteiras. “Vamos continuar a cantar o afro-jazz de maneira a expandir para outros países a qualidade do produto nacional”, afirmou.
O artista agradeceu pela recente oportunidade de actuar no projecto “Caixa Arte”, promovido pelo Banco Caixa Angola em parceria com o Memorial Dr. António Agostinho Neto, e classificou o jazz como “alma e um sentimento forte”, tocado somente por quem sente verdadeiramente a música.
Texto: Gracieth Issenguele