Quem cresceu nos anos 2000 certamente lembra-se dos tónicos adstringentes com um cheiro forte e efeito imediato na pele oleosa. No entanto, o que parecia a solução perfeita escondia um problema: o ressecamento excessivo levava ao efeito rebote, aumentando a produção de sebo. Não demorou para os dermatologistas desaconselharem o seu uso.

Hoje, a revolução dos tónicos trouxe fórmulas equilibradas que, além de controlar a oleosidade, hidratam e tratam a pele a longo prazo. “No meu ponto de vista, ele continua a ser essencial no skincare, mas precisa ser bem indicado”, afirma a dermatologista Calu Franco Tebet.

Os tónicos modernos vão muito além de preparar a pele para o resto da rotina. Eles equilibram o pH, protegem a barreira cutânea e podem ter funções hidratantes, calmantes, antioxidantes ou esfoliantes. “As opções esfoliantes são ideais para peles oleosas, pois ajudam a desobstruir os poros e a reduzir o brilho excessivo”, explica a dermatologista Chris Guarnieri.

Se deseja encontrar o tónico ideal, aposte nos ingredientes certos. Existem duas categorias principais:
Tónicos com ácidos – Contêm ácido salicílico, glicólico ou lático, que ajudam a remover células mortas e controlar a oleosidade.






Tónicos sem ácidos – Com extratos botânicos e agentes calmantes, são ideais para quem tem pele sensível ou quer uma hidratação extra sem comprometer o equilíbrio natural da pele.




Agora que já sabe, escolha o seu e diga adeus ao excesso de brilho!
Texto: Gracieth Issenguele