A mexicana Fátima Bosch foi coroada Miss Universo 2025 esta sexta-feira, 21, numa cerimónia deslumbrante realizada em Bangkok, na Tailândia. A vitória, amplamente celebrada, simboliza também a superação de uma polémica envolvendo a candidata e um dos organizadores do concurso — um episódio que, longe de obscurecer o seu percurso, apenas reforçou a sua determinação. Com graça, força e um espírito radiante, Bosch conquistou a coroa e os aplausos do mundo. “O universo brilha um pouco mais forte com ela a liderar o caminho”, destacou a organização ao anunciar o resultado.

Enquanto isso, Angola acompanhou atentamente a caminhada da sua representante, Maria Cunha, que encerrou a sua participação deixando uma mensagem de emoção, maturidade e orgulho nacional. Embora não tenha alcançado os tops desejados, a Miss Angola 2025 garantiu que deu o seu melhor em cada etapa, subindo ao palco internacional com a missão de honrar o país. “Representar Angola com dignidade, entrega e orgulho” foi, segundo a própria, o seu maior compromisso.
Maria destacou ainda que levou consigo a cultura angolana, as raízes de Luanda e a força do povo que sempre a acompanhou. Em tom de gratidão, reconheceu a importância do apoio recebido: votos, mensagens e palavras de incentivo tornaram-se pilares da sua jornada. Para ela, o verdadeiro triunfo está no impacto que a sua presença possa ter gerado: “Se motivei uma mulher nem sequer a acreditar no seu valor, já valeu a pena”, escreveu nas redes sociais.
A participação de Maria Cunha, embora sem coroa, deixa um legado de representatividade e autenticidade que ecoa para além do concurso. Entre emoções, aprendizados e orgulho nacional, mostrou que o Miss Universo não se resume apenas a vitórias, mas também a narrativas que inspiram.
A noite coroou uma nova rainha — Fátima Bosch, a Miss Universo 2025 — mas também honrou todas as mulheres que, como Maria, sobem ao palco para representar a sua história, o seu povo e a sua verdade.



