Quando é para decidir o que barrar no pão, pouco ou nada se escolhe além da manteiga, uma fatia de queijo e mais uma de fiambre. Porém, há toppings bem mais saudáveis e interessantes do ponto de vista nutricional. Aliás, alguns deles até permitem controlar a fome durante mais tempo, como é o caso da manteiga de amendoim.
Esta pasta é bastante famosa no mundo fit mas continua a ser um dos alimentos mais temidos no geral. Para contrariar essa ideia, os nutricionistas têm vindo a incluí-la cada vez mais nas suas receitas. Já as publicações internacionais falam dela como o melhor superalimento dos últimos anos.
Vamos por partes. É possível que já tenha ouvido alguém dizer que a manteiga de amendoim não é saudável. Pois bem, se estivermos a falar daquelas que estão à venda no supermercado e que têm listas de ingredientes gigantes, é bem provável que essa pessoa tenha razão. O mesmo já não pode dizer-se das versões puras.
“Quando feita em casa, conseguimos uma opção saborosa, versátil e muito rica em termos nutricionais. Basta triturar os amendoins até obter manteiga. É rápido e tem a certeza do que está a consumir”, garante a nutricionista Bárbara de Almeida Araújo.
Segundo argumento de quem desconfia desta pasta: é um alimento calórico. É certo que tem mais de 580 calorias por cada 100 gramas. Por outras palavras, cerca de 190 calorias por cada duas colheres de sopa. No entanto, este número deve-se sobretudo ao elevado teor em gordura insaturada ou, se preferir, gordura boa.
Isto quer dizer que se o seu consumo for moderado, ela não será a culpada por engordar. Na verdade, a manteiga de amendoim pode ajudá-lo a emagrecer, uma vez que permite controlar a fome durante mais tempo.
Para tirar máximo proveito deste superalimento no que diz respeito ao seu poder saciante, o ideal é conjugá-lo com outras opções ricas em fibra, como aveia e fruta. Quando está com fome antes de ir dormir, por exemplo, a nutricionista barra a pasta em banana.
“Vale a pena destacar também o facto de o amendoim ser rico em antioxidantes, proteína, fibra, vitamina E, vitaminas do complexo B, fósforo, potássio, zinco, ferro, cobre e magnésio.” Ele também ajuda a aumentar o valor de colesterol HDL (ou bom) no sangue, atua como um protetor cardiovascular e tem baixo teor em hidratos de carbono.
Contudo, só é possível incluí-lo na dieta se não abusar nas quantidades. A recomendação da autora do blogue “Manias de Uma Dietista” é não ultrapassar as 15 gramas diárias (uma colher de sopa).
Fonte: NiT
Texto: Andreia Guerreiro