Num mundo onde os “likes” e os filtros dominam a rotina, é fácil cair na armadilha da comparação digital. As redes sociais, embora aproximem pessoas e compartilhem momentos inspiradores, também criam uma realidade distorcida que pode comprometer o bem-estar emocional.

Estudos apontam que a exposição constante a perfis idealizados aumenta os níveis de ansiedade, insegurança e baixa autoestima. A sensação de “não ser suficiente” surge frequentemente ao comparar a própria vida aos destaques alheios, esquecendo que, na maioria das vezes, se vê somente o lado editado da história.
Para preservar a saúde mental, é essencial cultivar consciência digital: filtrar conteúdos que nutram, limitar o tempo de exposição e valorizar a autenticidade. A comparação só faz sentido quando o ponto de referência é o nosso próprio progresso.
Relembrar que cada percurso é único é o primeiro passo para transformar a experiência “online” num espaço de inspiração e não de autossabotagem.
Texto: Suzana André