A inteligência artificial, como é entendida atualmente, na verdade, não é inteligência, mas sim uma consciência artificial. A verdadeira inteligência é orgânica, resultante de um processo natural do organismo que capta estímulos sensoriais e os interpreta no sistema nervoso. Já a “inteligência artificial” é fundamentada em linguagens de programação e Big Data, utilizando informações documentadas, principalmente na “internet”.

Essa captura de dados é processada e retorna uma resposta não exatamente ao que foi perguntado, mas ao que o sistema entende sobre a pergunta. A interação com o utilizador ajuda a treinar a máquina, mas a máquina não compreende o erro ou a correção; ela somente adapta a sua resposta com base no contexto fornecido.
Portanto, apesar de as máquinas parecerem “inteligentes”, elas não possuem aprendizado orgânico, mas sim respostas moldadas por meio de programação e filtros lógicos. Isso explica o comportamento uniforme de diferentes inteligências artificiais, que seguem um padrão comum baseado na programação, além do surgimento constante de novas versões.
Por: Suzana André