A Justiça dos Estados Unidos decidiu encerrar o processo movido por Drake contra a Universal Music Group. O rapper acusava a gravadora de difamação e manipulação de mercado, alegando que esta teria promovido intencionalmente a música “Not Like Us”, de Kendrick Lamar apesar de conter “insinuações falsas e maliciosas” sobre ele.
Conforme o artista, a empresa teria utilizado “bots” e campanhas pagas para impulsionar artificialmente o sucesso da faixa, que acumulou mais de 30 milhões de reproduções adicionais. Drake sustentava ainda que a gravadora lucrara com a narrativa de que ele seria um “predador sexual”, uma insinuação presente na letra de Lamar.
A juíza Jeanette A. Vargas, do Tribunal do Distrito Sul de Nova Iorque, considerou que as referências na canção são “opiniões artísticas e não afirmações factuais”, não configurando, assim, difamação. As acusações de assédio e violação da lei comercial foram igualmente rejeitadas.
O caso encerra mais um capítulo da intensa rivalidade entre Drake e Kendrick Lamar, que marcou o cenário do “rap” em 2024 com uma série de diss tracks, incluindo “Family Matters”, “Meet the Grahams” e “Not Like Us”, esta última transformada em um dos maiores fenómenos culturais do ano

